O Instituto Vladimir Herzog, organização que atua na defesa dos direitos humanos, democracia e liberdade de expressão, foi reprovada, pela primeira vez em dez anos, na Lei de Incentivo à Cultura. A rejeição veio sem nenhuma justificativa técnica por parte da Secretaria Especial de Cultura do governo federal. O secretário de Cultura, Mario Frias, se posicionou nas mídias sociais afirmando que a entidade realiza trabalho de jornalismo e que, por isso, não se enquadra como cultura. O filho do presidente da República, Eduardo Bolsonaro, foi além e afirmou que a entidade não poderia receber este benefício pois foi fundada a partir do legado de Vladimir Herzog - jornalista assassinado pelo regime militar em 1975 e símbolo da liberdade de expressão no Brasil -, comparado pelo parlamentar ao coronel Brilhante Ustra, maior torturador e assassino do regime.