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Um agente secreto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) trabalha disfarçado de vigilante na Universidade de Brasília (UnB). Ele é um “oficial de inteligência”, o topo da carreira na Abin, do qual se exige ensino superior e a produção de relatórios, por exemplo.
A universidade tem sido perseguida no governo Jair Bolsonaro, que cortou 30% do orçamento dela sob a alegação de que ali se promovia “balbúrdia”, disse que a instituição produzia “maconha” e tentou levar o TCU a reprovar suas contas de 2017. A presença de um agente na UnB é grave uma vez que universidades são espaços de diversidade e exercício da liberdade de expressão.